Tratamentos permitem controle da doença na maioria dos casos.
Embora ainda não haja cura para miastenia, há opções de tratamento com orientação médica e terapêutica adequada.
Não deixe de consultar seu médico regularmente.
Alguns dos tratamentos podem incluir:
Medicação
Nos casos de miastenia grave autoimune, são comuns os inibidores da enzima colinesterase, que agem na junção neuromuscular, e também imunossupressores (inibidores do sistema imunológico), capazes de aumentar as contrações musculares. Alguns tipos de miastenia gravis congênita não reagem a essa medicação. Algumas drogas experimentais, como a efedrina ou fluoxetina, são eficazes em alguns tratamentos.
Atenção: NÃO tome remédios sem o conhecimento do seu médico!
Terapias complementares e integrativas
Como parte do tratamento, o médico pode também indicar algum tipo de atividade física, como fisioterapia, hidroterapia ou terapia ocupacional, que permitirão a adaptação às tarefas cotidianas. Acupuntura, arteterapia, práticas meditativas e de medicinas milenares orientais também são exemplos de terapias que promovem melhora de qualidade de vida.
Atenção: Exercícios físicos podem piorar os sintomas da miastenia!
Cirurgia
O timo é responsável pela produção de anticorpos que podem estar relacionados à presença de miastenia.
A sua remoção cirúrgica (timectomia) pode resultar em melhora da qualidade de vida, segundo pesquisadores da Mayo Clinic, nos EUA.
Essa glândula é muito ativa na infância, mas com o passar do tempo, involui e vai perdendo suas funções. Quando isso não acontece, sua remoção pode ser recomendada.
Plasmaferese
É um processo de filtragem do sangue do organismo para que sejam retirados os anticorpos que impedem a comunicação natural entre nervos e músculos. O sangue é retirado do organismo e passa por um equipamento dotado de uma série de filtros, retornando em seguida. Trata-se de um procedimento caro e demorado, mas que pode ser útil nos casos em que a miastenia autoimune represente risco de morte.